A secretária Rejane Tavares e equipe de consultores de cooperação técnica se reuniram com a governadora Regina Sousa, nesta quarta-feira (05), no Palácio do Karnak, para tratar da criação do Fundo de Desenvolvimento Territorial, que permitirá que o Estado tenha mecanismos de apoio e financiamento de projetos inovadores nos territórios, que promovam a inclusão produtiva e que possibilitem uma dinâmica econômica, fortalecendo a geração de renda e de novos negócios.
A secretária também destacou, durante o encontro, o processo de reestruturação dos Conselhos de Desenvolvimento Territorial para a criação de um novo modelo de governança, que permita a participação de todos os setores dinâmicos da sociedade. “Assim teremos a participação mais efetiva das empresas privadas, dos representantes dos comércios locais, além dos tradicionais representantes da agricultura familiar e das instituições de apoio, de pesquisa e de ensino nos territórios, bem como, as instituições de assistência técnica e de transferência de tecnologia”, explicou Rejane Tavares.
Sobre a continuidade dos trabalhos da Seplan, o consultor Arilson Favareto destacou que a política territorial do Piauí é uma das mais consistentes do Brasil, hoje, servindo de inspiração para outros Estados e ressaltou duas inovações importantes: “a primeira é integração de uma visão territorial nos instrumentos do Planejamento, como o Plano Plurianual (PPA) e o Orçamento; e a segunda é o fato de que essa política territorial busca coordenar a ação de várias áreas de governo”, relatou.
Sobre os próximos passos, Arilson Favareto fala da necessidade de reforçar a dimensão da geração de renda e da promoção de atividades econômicas que tenham, principalmente, a capacidade de incluir as populações mais vulneráveis do campo e das cidades. “São duas ideias, um instrumento que possa financiar este tipo de atividade econômica para gerar emprego e aumentar a renda dos mais vulneráveis e valorizar as empresas que incluam estas pessoas, estes agricultores, nos seus negócios e, além disso, a possibilidade de ouvir as instituições que trabalham com a produção de conhecimento, com assistência técnica ou assessoria, como as universidades e os campos federais, para uma aproximação das demandas dos territórios e das populações mais carentes”, concluiu.