Na quarta-feira (09), o tema central das oficinas de elaboração de ações estratégicas foi Agricultura Familiar, que contou com 250 pessoas presentes virtualmente.
Segundo a secretária do Planejamento Rejane Tavares, esse é um dos tópicos mais importantes das discussões, pois “é responsável por aquilo que temos na nossa mesa”. Complementou que “não podemos falar de desenvolvimento sustentável sem passar por esse debate e, por isso, temos desenvolvido parcerias muito fortes e significativas com a Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) pensando no trabalho de desenvolvimento territorial”.
Além disso, Rejane apontou alguns exemplos da relevância para esse debate. “A Agricultura Familiar é responsável por 60% da mão de obra no campo, por 70% da produção de feijão no Brasil, 60% de avicultura, 87% da produção de mandioca, 59% da de suínos, 69% da produção de abacaxis”, defendeu.
Para Patrícia Vasconcelos, secretária da SAF, “as execuções das políticas públicas da Agricultura Familiar têm uma forte característica de firmar parcerias entre as secretarias do Estado, bem como entre as organizações da sociedade civil e isso é demonstrado em todas as ações, desde as chamadas públicas aos editais, com uma organização conjunta do Piauí trabalhando e fortalecendo”.
As oficinas, organizadas pela Seplan, em um trabalho coletivo com a equipe de consultores do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e assessores técnicos da Seplan, seguiu a estrutura de discussão dos últimos dias. Iniciou com apresentação das barreiras encontradas, explicou a metodologia da “Árvore de Problemas”, redirecionou participantes virtuais para debates coletivos em áreas específicas e finalizou com propostas de soluções construídas de forma participativa.
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