Na última terça-feira, 17, a Secretaria de Estado do Planejamento recebeu, em sua sede, todos os Agentes Territoriais para fazerem uma avaliação coletiva sobre as Audiências Públicas realizadas no início do mês de agosto. O intuito das audiências foi revisar o Plano Plurianual 2020.2023 (PPA) e buscar contribuições para a elaboração da Lei Orçamentária Anual 2022 (LOA).
Em fala inicial, Rejane Tavares, secretária de Estado do Planejamento, ressaltou o foco das reuniões em buscar avanços para obras de interesse da sociedade, a partir do trabalho técnico dos agentes. “As audiências foram um sucesso por fortalecerem e amadurecem a política de desenvolvimento territorial e por impulsionarem a carreira dos agentes no papel de monitoramento das demandas de seus espaços e do reforço à participação da sociedade civil e do poder público”, disse.
Para Jannice Maria, agente do Território Vale do Rio Guaribas, as apresentações foram claras e com uma interação muito boa entre os participantes nas plenárias, com espaço justo e distribuído entre a população e os órgãos setoriais. “É importante salientar o progresso no encaminhamento das ações devido à presença da sociedade, do Conselho Territorial e das instituições em cobrar e definir o que seria prioridade para o futuro do Piauí”, apontou.
Levi Lustosa, agente do Território Vale do Canindé, destacou ainda o profissionalismo da equipe técnica da Seplan. “As dúvidas eram sanadas imediatamente e de forma dinâmica, com competência na exposição de dados”, falou.
Por fim, Jorge Luís Fernandes, agente do Vale do Sambito, acrescentou que “o conteúdo apresentado de maneira didática e com boa condução por parte dos diretores auxiliou em um diálogo sem precedentes entre o poder público e a sociedade civil, facilitado pelo formato virtual das audiências que não só mostrou a força dos agentes, como possibilitou uma boa articulação entre orçamento, planejamento e execução das demandas na política territorial”.
Após a avaliação das audiências públicas, os próximos passos são as consultas públicas, com a presença ativa dos Conselhos de Desenvolvimento Territorial sendo escutados especificamente, e a concretização da LOA, com a definição do orçamento que as setoriais possuirão para executar as ações demandadas e priorizadas nas audiências públicas.