Nesta terça-feira (19) a Seplan, em parceria com a Obra Kolping, entregou o primeiro lote de máscaras à Pastoral do Povo de Rua de Teresina. O termo de colaboração prevê a confecção de máscaras por pequenos produtores que foram impactados em suas atividades por causa da pandemia. O objetivo é que a parceria contribua para a geração de renda aos pequenos artesãos com a doação simultânea. Eles recebem o material e o recurso para produzir e depois é feita a doação para as associações. 

Isabel Oliveira, coordenadora Administrativa da Associação Beneficente São Paulo Apóstolo, que é a mantedora da Pastoral do Povo de Rua de Teresina, recebeu a doação das 500 máscaras que serão destinadas ao abrigo e à casa de acolhimento da Pastoral; as casas terapêuticas; e as pessoas na rua que são acompanhadas pela Associação. “Estamos gratos e felizes com essa doação que irá ajudar demais aqueles que assistimos aqui”, disse.

Segundo Jairo Júnior, diretor de Planejamento Estratégico e Territorial da Seplan, dentro da parceria firmada com a Seplan através de convênio, a Obra Kolping adquire o material, contrata as cortadeiras e as costureiras, produz as máscaras e leva para associações de moradores de rua, de bairros mais vulneráveis e de igrejas, dentro dos territórios Entre Rios e Carnaubais. “Amanhã já haverá outra entrega, desta vez em Campo Maior. Neste primeiro lote serão 4 mil máscaras, mas o objetivo final é a entrega de 90 mil máscaras até o final de março”, explicou o diretor.

A Seplan elaborou o termo de cooperação, que partiu de uma demanda da vice-governadora Regina Sousa, com o objetivo de apoiar grupos produtivos de artesãos dos territórios de desenvolvimento, de forma a contribuir para a geração de trabalho e renda nesse período, para o enfrentamento da pandemia com a confecção de máscaras, tendo em vista que a vacina, para a maior parte da população, não vai chegar nesse primeiro momento. “Precisamos garantir os cuidados para que no momento da vacina não tenhamos um número elevado de casos. É necessário reduzir o contágio, em um trabalho permanente. Não podemos relaxar”, finalizou Jairo Júnior.  

Até a sua conclusão, o projeto tem por meta mobilizar 225 costureiras, levando insumos para a produção das máscaras e renda para todas as envolvidas. As máscaras estão sendo distribuídas entre as famílias de baixa renda nos municípios com maior incidência de casos da Covid-19, dentro dos dois territórios envolvidos. A Seplan tem o papel de acompanhar e realizar o monitoramento da execução do projeto.