A secretária do planejamento, Rejane Tavares, reuniu na manhã desta segunda-feira (21), os agentes de desenvolvimento territorial do estado, em vídeo conferência, para fazer um balanço das ações do ano de 2020. No encontro foi feita uma avaliação do trabalho nos territórios, discutidas as dificuldades existentes e as perspectivas para o próximo ano.
Segundo Jairo Chagas Júnior, diretor de Planejamento Territorial na Seplan, a política territorial é importante para o estado por que prevê a participação da sociedade no planejamento governamental em diversas instâncias, entre elas, a definição de demandas, o monitoramento da implementação das ações e considera, também, que cada território de desenvolvimento tem uma particularidade. “A política territorial permite que o estado implemente ações diferentes em cada um dos territórios, segundo as suas próprias características, contribuindo para o desenvolvimento local”, disse.
Na reunião também foi feita uma avaliação das ações dos agentes em 2020, apesar das dificuldades impostas por causa da pandemia. “Eles tiveram um papel importante na estruturação dos comitês regionais, especialmente os do PRO Piauí, na interlocução com a sociedade, monitorando o comportamento da população nos territórios de desenvolvimento e trazendo informações relevantes para que o COE tomasse decisões com base em evidências. A política territorial e a articulação do trabalho dos agentes territoriais permitiram a tomada de decisão no âmbito da gestão estadual”, explicou Jairo Júnior.
O encontro reforçou o papel do agente como articulador do governo do estado nos territórios e propôs a criação do Comitê Gestor Territorial do Estado do Piauí que promoverá uma articulação institucional com todos os órgãos estaduais que atuam nos territórios. De modo que possa haver reuniões periódicas para resolver os problemas que são identificados em cada um desse municípios e agilizar a resolução de cada um deles.
Para a secretária Rejane Tavares, outro ponto debatido foi o acesso de todos os agentes de desenvolvimento ao SIMO – Sistema de Monitoramento de Ações Estratégicas, onde poderão informar à Seplan a situação de obras e ações que estão acontecendo nos territórios e monitorar por amostragem. “A medida que problemas sejam identificados nas obras, os agentes checarão “in loco” a situação real para informar através do SIMO à Seplan, que por sua vez, informará ao órgão executor da obra”. A reunião foi muito positiva, pois os agentes compreenderam esse novo papel de articulação institucional dos órgãos do estado e, principalmente, perceberam o valor do trabalho de monitoramento para agilizar as entregas dentro dos territórios”, concluiu.
