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São Raimundo Nonato e região preocupam com aumento de casos
10/11/2020 - 19:01  
  
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O Boletim do Risco Epidemiológico desta semana, analisado no período de 25 de outubro a 07 de novembro, mostrou apenas a região de São Raimundo Nonato no risco alto, com um aumento no número de óbitos em relação à semana anterior. O hospital de referência da região está com 100% dos leitos de UTI COVID ocupados há duas semanas. Já a região de Parnaíba aumentou o risco para médio. 

Segundo Herlon Guimarães, superintendente de Atenção Primária à Saúde nos Municípios, da Sesapi, hoje (10) houve uma reunião de monitoramento dos casos de Covid-19 no estado, levando em consideração que o maior número de contaminados é o público adulto jovem e é necessário um acompanhamento de perto para que os números não voltem a crescer. “Essa é uma ação voltada à diminuição da transmissibilidade que, neste momento de retomada organizada, esse público precisa sair para assumir seus postos de trabalho”, explicou. 

Desta forma, é necessário muito cuidado com essa faixa etária da população e o contato dela com os familiares, a população idosa, público com maior número de óbitos. “Nos reunimos com quatro territórios de Saúde: Chapada das Mangabeiras, Vale dos Rios Piauí e Itaueira, Serra da Capivara e Alto Parnaíba com sedes em Floriano, Bom Jesus, Uruçuí e São Raimundo Nonato, numa ação que envolveu o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, com foco em ações de combate à aglomeração, ao não distanciamento social e fizemos uma avaliação do risco epidemiológico”, disse. 

Todos os territórios tiveram um panorama do que está acontecendo e como está de dando a transmissão na região. “Pedimos o empenho de todas as secretarias municipais de Saúde, no âmbito da Atenção Primária, para termos uma transparência melhor, uma comunicação melhor com toda a população, principalmente na utilização dos meios preventivos, uma vez que que estamos ainda sem vacina”, concluiu o superintendente. 

Análise do risco epidemiológico de 08 de novembro 

 
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A região de Parnaíba teve o risco epidemiológico elevado de médio-baixo para médio, devido ao aumento na propagação da doença na última semana. Cajueiro da Praia é o município com a maior incidência e taxa de mortalidade da região. 

O risco epidemiológico da região de Piripiri foi reduzido de médio-baixo para baixo, pela diminuição do número de novos casos e internações. Luzilândia é o município com maior incidência e Barras com a maior taxa de mortalidade. 

Teresina e região vêm mantendo o risco epidemiológico médio-baixo há quatro semanas, com baixa propagação da doença associada a taxas médias de ocupação dos leitos COVID. Demerval Lobão é o município com a maior incidência e Água Branca tem a maior taxa de mortalidade. 

A região de Floriano teve o risco epidemiológico reduzido de médio para médio-baixo, explicado pela diminuição das notificações de casos novos e internações na última semana. Baixa Grande do Ribeiro tem a maior incidência, enquanto Uruçuí apresenta a maior taxa de mortalidade da região. 

Oeiras teve o risco epidemiológico reduzido de alto para médio-baixo, ocasionado pela diminuição do número de casos novos e internações, associado à maior disponibilidade de leitos COVID. Santa Cruz do Piauí apresenta a maior incidência de COVID-19 na região, bem como a maior taxa de mortalidade. 

Houve redução do risco epidemiológico de alto para médio na região de Picos, devido à diminuição da taxa de ocupação dos leitos de UTI COVID. O município de Wall Ferraz apresenta a maior incidência da região, enquanto Picos tem a maior taxa de mortalidade. 

São Raimundo Nonato é a região mais preocupante atualmente no estado. Além do aumento substancial no número de óbitos em relação à semana anterior, o hospital de referência da região encontra-se com 100% dos leitos de UTI COVID ocupados há duas semanas, o que elevou o risco epidemiológico da região de médio para alto. Lagoa do Barro do Piauí é o município com maior incidência da região, enquanto Várzea Branca apresenta a maior taxa de mortalidade. 

A região de Bom Jesus teve o risco epidemiológico reduzido de alto para médio-baixo, devido à diminuição do número de internações e maior disponibilidade dos leitos COVID na última semana. O município polo de Bom Jesus apresenta a maior incidência da região, bem como a maior taxa de mortalidade. 
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