No mapa epidemiológico desta semana houve um avanço no número de casos nas regiões de Picos, Oeiras e São Raimundo Nonato. Já as regiões de Piripiri e Parnaíba conseguiram reduzir o número de contaminados. As informações foram analisadas a partir das duas semanas anteriores, que abrangeu o período de 11 a 24 de outubro.
Segundo Liége Moura, superintendente da Cepro/Seplan, o Comitê PRO Piauí continuará fazendo o monitoramento. “A importância do Mapa de Risco por regiões assistenciais para a Covid-19 nos coloca diante da nossa capacidade de atendimento para os que venham a ser infectados e principalmente nos mostra como está a propagação da doença nos municípios”, ressaltou.
Em relação ao avanço da doença em algumas regiões, a superintendente destacou o cuidado com as duas que estão com alto risco epidemiológico. “Para esta semana nós manteremos atenção redobrada para a região de Picos e de Oeiras, pois avançaram para números que nós não gostaríamos dentro do processo de reabertura. Precisamos ter atenção e cuidado com o momento que estamos vivenciando com as aglomerações, sejam por eventos, ou pelas campanhas eleitorais”, disse.
Os cuidados com as medidas preventivas precisam ser seguidos. “Nós continuamos com esse zelo, pois ainda estamos em pandemia e a população precisa entender que deve ficar em casa, quando possível, e se precisar sair, deve manter o distanciamento e, principalmente, usar a máscara e ter o cuidado de fazer a higienização, lavando as mãos, usando o álcool, para que possam se resguardar, já que ainda não existe vacina, concluiu Liége Moura.
Análise do risco epidemiológico de 25 de outubro
A região de Parnaíba teve o risco epidemiológico reduzido de alto para baixo, devido à diminuição do número de novos casos, internações e óbitos por COVID-19 na última semana. Parnaíba é o município com maior incidência, enquanto Cajueiro da Praia apresenta a maior taxa de mortalidade da região.
O risco epidemiológico da região de Piripiri reduziu-se de médio para baixo, pela diminuição do número de notificações de casos novos e óbitos. Luzilândia é o município com maior incidência e Barras com a maior taxa de mortalidade.
Teresina e região mantiveram o risco epidemiológico médio-baixo da semana anterior, com baixa propagação da doença associada a índices médios de ocupação dos leitos COVID. Demerval Lobão é o município com a maior incidência e Água Branca tem a maior taxa de mortalidade.
A região de Floriano mantém o risco epidemiológico médio há seis semanas, apresentando índices constantes de propagação da doença e ocupação dos leitos COVID. Baixa Grande do Ribeiro tem a maior incidência, enquanto Manoel Emídio apresenta a maior taxa de mortalidade da região.
Oeiras teve o risco epidemiológico elevado de baixo para alto, ocasionado pelo aumento do número de casos e internações aliado à redução do número de leitos COVID, que resultou na diminuição da capacidade de atendimento na região. Santa Cruz do Piauí apresenta a maior incidência de COVID-19 na região, bem como a maior taxa de mortalidade.
Houve manutenção do risco epidemiológico alto na região de Picos, que vem apresentando alta propagação da doença associada à disponibilidade média de leitos COVID. O município de Wall Ferraz apresenta a maior incidência da região, enquanto Picos tem a maior taxa de mortalidade.
São Raimundo Nonato e região tiveram o risco epidemiológico elevado de médio-baixo para médio, devido ao aumento importante da ocupação dos leitos COVID, principalmente de UTI. Lagoa do Barro do Piauí é o município com maior incidência da região, enquanto Várzea Branca apresenta a maior taxa de mortalidade.
A região de Bom Jesus manteve o risco epidemiológico médio, apesar do aumento da ocupação dos leitos COVID, devido à diminuição do número de internações e óbitos. O município polo de Bom Jesus apresenta a maior incidência da região, bem como a maior taxa de mortalidade