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Estudo do risco epidemiológico de 27 de setembro
29/09/2020 - 16:55  
  
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O mapeamento do risco epidemiológico de 27 de setembro, em todo o estado, demonstrou que a COVID-19 ainda não estabilizou no Piauí, a região de Bom Jesus voltou a apresentar risco alto esta semana. Segundo Bruno Ribeiro, médico intesivista e membro do COE, não há estabilização, o risco da região de Teresina, por exemplo, acabou de subir. "Teresina fazia sete semanas que estava com o mesmo risco, quando ia completar dois meses nessa situação subiu para o risco médio", ressaltou o médico.

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A região de Parnaíba manteve o risco epidemiológico médio da semana anterior, causado pela média propagação da doença e manutenção das taxas de ocupação dos leitos COVID. Parnaíba é o município com maior incidência, enquanto Cajueiro da Praia apresenta a maior taxa de mortalidade da região. 

O risco epidemiológico da região de Piripiri reduziu-se de médio-baixo para baixo, devido à baixa propagação da COVID-19 na região, aliada à diminuição da ocupação dos leitos. Luzilândia é o município com maior incidência e Barras com a maior taxa de mortalidade. 

Teresina e região tiveram o risco epidemiológico elevado de médio-baixo para médio. Apesar da manutenção do baixo índice de propagação da COVID-19 na região há dois meses, a ocupação dos leitos vem sofrendo aumento gradual, mesmo com a diminuição do número de internações e óbitos. Este aumento da taxa de ocupação, principalmente dos leitos de UTI, vem sendo causado pelo fechamento de leitos extras que foram destinados ao atendimento de casos de COVID-19 na capital. Hugo Napoleão é o município com a maior incidência e Água Branca tem a maior taxa de mortalidade. 

A região de Floriano manteve o risco epidemiológico médio da semana anterior, explicado pela baixa propagação da doença, porém com elevada taxa de ocupação dos leitos COVID, principalmente de UTI. Baixa Grande do Ribeiro tem a maior incidência, enquanto Uruçuí apresenta a maior taxa de mortalidade da região. 

Oeiras teve o risco epidemiológico elevado de baixo para médio-baixo, explicado pelo aumento do número de casos novos e internações na última semana. O município polo de Oeiras apresenta a maior incidência de COVID-19 na região, enquanto Floresta do Piauí tem a maior taxa de mortalidade. 

Houve redução do risco epidemiológico de alto para médio-baixo na região de Picos, devido à diminuição do número de internações e óbitos, associado ao aumento da disponibilidade de leitos de UTI COVID. O município de Santa Cruz do Piauí apresenta a maior incidência da região, bem como a maior taxa de mortalidade. 

São Raimundo Nonato e região tiveram o risco epidemiológico reduzido de médio para médio-baixo, devido à diminuição da propagação da doença, aliada à boa disponibilidade de leitos clínicos e de UTI. Lagoa do Barro do Piauí é o município com maior incidência da região, enquanto Várzea Branca apresenta a maior taxa de mortalidade. 

A região de Bom Jesus teve o risco epidemiológico elevado de médio para alto, devido ao aumento do número de internações e óbitos na última semana. O município polo de Bom Jesus apresenta a maior incidência da região, enquanto São Gonçalo do Gurguéia tem a maior taxa de mortalidade. 

O estado do Piauí foi dividido em oito regiões assistenciais voltadas para a COVID-19, cada uma possuindo sua respectiva cidade polo. O risco epidemiológico relacionado ao relaxamento das medidas de isolamento social no estado do Piauí vem sendo avaliado desde 1 de junho de 2020 pelo Comitê PRO-Piauí, utilizando para isso uma matriz de risco baseada na propagação da doença COVID-19 versus a capacidade de atendimento dos diferentes territórios. O índice de propagação da doença é calculado a partir do número de casos novos da doença registrados por semana, número de internações e óbitos no mesmo período, enquanto o índice que avalia a capacidade de atendimento é obtido a partir da porcentagem de leitos de UTI e enfermaria disponíveis para atender portadores da COVID-19, bem como da proporção de leitos com respiradores por 100 mil habitantes em cada região assistencial. 

 

 




 

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