A Seplan realizou o Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social do Território Carnaubais na tarde desta sexta-feira (5), através de vídeo conferência, com o objetivo de construir uma agenda de retomada das atividades econômicas de forma gradual e de definir prioridades para mitigar os efeitos da Covid-19 na economia da região.
Para Rejane Tavares, superintendente de Planejamento Estratégico e Territorial da Seplan, o encontro virtual foi a maneira encontrada para dar continuidade aos trabalhos com os territórios e manter contato com os conselhos territoriais em meio à crise causada pela pandemia do Coronavírus. “Nós temos trazidos parceiros institucionais estratégicos que divulgam os seus programas e, durante o encontro, tiramos as dúvidas e, mesmo com todas as limitações neste momento de isolamento, conseguimos apoiar a realização das ações nos territórios e ajudamos a destravar alguns acessos aos programas, aos créditos e às informações de saúde tomadas em âmbito do governo estadual”, relatou.
O diretor presidente da Piauí Fomentos, Luiz Carlos Farias, apresentou programas de apoio aos pequenos negócios. “Nós operacionalizamos microcréditos e oferecemos capacitação financeira para os nossos clientes, também estamos financiando empresas que trabalham no combate ao Coronavírus, que fabricam álcool em gel, máscaras, aventais, sabão. Nós direcionamos recursos com este foco. Além disso, temos atendido hotéis, bares, restaurantes e oferecemos propostas diferenciadas em relação às garantias. Paralelo a isso, estamos negociando as dívidas dentro da capacidade de pagamento de cada um”, explicou.
Na ocasião, o Sebrae também apresentou os seus programas para apoiar empreendedores e dar sustentabilidade aos negócios através da Sala do Empreendedor, presente em 9 dos 16 municípios do território, neste momento de pandemia, atendendo de forma virtual.
Liége Moura, superintendente da Cepro, apresentou o Pacto pela Retomada Organizada – PRO Piauí. A proposta considera o retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada como bases estratégicas. O critério econômico tem menor peso para a tomada de decisão relativa à flexibilização e os setores de atividade foram classificados em alto, médio e baixo impacto. Dessa forma, as primeiras atividades a serem liberadas são as de alto impacto e assim por diante. Os setores que estão no grupo de alto impacto são as indústrias de transformação, construção, comércio, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Roberto Oliveira, gerente do Cadastro Único e Bolsa Família da Sasc, explicou como fazer para conseguir a inclusão na tarifa social de energia elétrica, um benefício que dá descontos de 10 a 65% para as pessoas que se encaixam dentro dos critérios do programa. “Para a parcela do consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30kWh/mês, o desconto será de 65%; para a parcela do consumo compreendida entre 31 e 100 kWh/mês, o desconto será de 40% e para a parcela do consumo compreendida entre 101 e 220 kWh/mês, o desconto será de 10% (dez por cento). Portanto, o desconto na tarifa de energia elétrica pode chegar a 65%, e ainda é possível parcelar as contas atrasadas”, explicou. Os participantes também devem ter uma renda de até meio salário mínimo per capta para estarem aptos ao desconto.
Também foram divulgadas as ações das diversas secretarias, órgãos estaduais e de parceiros, como o Banco do Nordeste, o EMATER, e a secretaria de Agricultura Familiar. Participaram do evento, parlamentares, prefeitos, Banco do Nordeste, sindicatos, Sebrae, lideranças comunitárias e membros do Território Carnaubais.