A Seplan realizou, na tarde desta quarta-feira (03), o Fórum de Desenvolvimento Econômico e Social do Território Tabuleiros do Alto do Parnaíba, através de vídeo conferência, para discussão dos impactos da pandemia da Covid-19 na região, discussão das propostas de flexibilização responsável apresentadas pelo Pacto pela Retomada Organizada – PRO Piauí e como o Estado vem construindo estratégias para amenizar as consequências econômicas do necessário isolamento social.
O Pacto pela Retomada Organizada – PRO Piauí foi apresentado em detalhes pela superintendente de Estudos Econômicos e Sociais, Liége Moura. A proposta considera o retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada como bases estratégicas. O critério econômico possuiu menor peso para a tomada de decisão relativa a flexibilização e os setores de atividade foram classificados em alto, médio e baixo impacto. Dessa forma, as primeiras atividades a serem liberadas são as de alto impacto e assim por diante. Os setores que estão no grupo de alto impacto são as indústrias de transformação, construção, comércio, agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Liége Moura fez a apresentação aos participantes do Pacto pela Retomada Organizada – PRO Piauí, “Nós sabemos que as atividades não estão completamente paradas. Existem atividades como a agricultura, que é o grande destaque do Território Tabuleiros do Alto Parnaíba, que não foram muito impactadas com as medidas de distanciamento social. Então esse trabalho foi pensado justamente para que haja uma retomada das atividades econômicas de forma segura, seguindo pressupostos básicos que serão levados em consideração, como a condição econômica e o risco epidemiológico, as estratégias que foram elaboras e principalmente como será o monitoramento”, disse.
Também foram divulgadas as ações das diversas secretarias e órgãos estaduais e de parceiros, como o Banco do Nordeste, Piauí Fomento, Fetag, EMATER, e a secretaria de Agricultura Familiar apresentou os trabalhos voltados para o crédito direcionado aos agricultores familiares.
Organizador do evento, o agente territorial Mathias Machado Júnior destacou a importância do Fórum, "Acho de suma importância, principalmente pelo estreitamento das relações institucionais na busca por soluções e mecanismos de regulação social e econômico", afirmou.
De acordo com Francisco Helito, o agente de desenvolvimento do território dos Cocais, que acompanhava o fórum, “essas reuniões estão dando uma visibilidade maior aos agentes de desenvolvimento territorial, em nível de estado e em nossos próprios territórios, pois estamos lidando com as instituições e seus representantes, não somente com o conselho territorial”, concluiu.