A superintendência de Planejamento Estratégico e Territorial da Seplan manteve contado com as secretarias da Saúde, de Assistência Social, de Agricultura Familiar, de Segurança Pública, com a Polícia Militar e a Defesa Civil, para a elaboração do Plano de Ação para o enfrentamento do Covid-19, que prevê a utilização de créditos extraordinários para o combate à doença, detalhando quais são as ações, de onde vêm os recursos e quais são as fontes.
“Em parceria com a superintendência de Orçamento e Operações de Crédito, nós estamos elaborando um Plano de Ação com a setoriais envolvidas no enfrentamento ao Covid-19 para que possamos ter a clareza de como serão realizados os investimentos e as ações previstas para este enfrentamento”, relatou Rejane Tavares, superintendente de Planejamento Estratégico e Territorial da Seplan.
A equipe de desenvolvimento territorial da Seplan realizou reuniões, por vídeo conferência, com todos os agentes dos territórios para acompanhar o que está sendo desenvolvido em âmbito local. “Os agentes territoriais levantaram como está a situação de cada um dos territórios, de que forma as prefeituras estão enfrentando essa crise e, também, foi orientado para que todos os agentes apoiassem a formação de comitês territoriais para o acompanhamento de tudo o que está sendo programado e executado para o combate ao Covid-19”, disse Rejane Tavares.
Durante a semana houve, também, um contato mais próximo com os membros do conselho territorial da Serra da Capivara. “Fizemos reuniões remotas com os membros do conselho, membros das universidades e institutos de pesquisas dos territórios, além dos prefeitos, para a elaboração de um protocolo de enfrentamento ao Covid-19, dentro do território, que prevê a participação do estado, dos municípios e da sociedade civil”, explicou a superintendente.
Distribuição de alimentos para as famílias vulneráveis
A Seplan, em parceria com a secretaria de Agricultura Familiar, apoia a execução de um programa de aquisição e distribuição de alimentos para as famílias em situação de vulnerabilidade nos territórios. O processo de distribuição será coordenado pela secretaria de Agricultura Familiar e a proposta é que seja uma aquisição de alimentos dos agricultores familiares que produzem nos territórios e essa distribuição aconteça para as famílias vulneráveis dos próprios territórios, para que os alimentos não sejam deslocados para outras áreas. “Tudo será adquirido e distribuído dentro dos territórios. Isso vai acontecer a partir do credenciamento de instituições parceiras, ONGs que trabalham nesses locais, sindicatos de trabalhadores rurais, associações de produtores rurais e com o apoio das prefeituras locais”, finalizou Rejane.