Na manhã desta terça-feira (03), o secretário do Planejamento, Antonio Neto, reuniu todos os superintendentes da Seplan e os representantes da Macroplan para o alinhamento das estratégias de monitoramento e avaliação do que foi pactuado no Plano Plurianual 2020-23 e das ações estratégicas definidas pelo governo para o ano de 2020.
Segundo Sérgio Britto, consultor da Macroplan, depois de propor o modelo de planejamento do orçamento, o próximo passo do projeto é o monitoramento e a avaliação. “Hoje estamos apresentando uma proposta preliminar do que entendemos como avaliação e monitoramento e amanhã teremos uma oficina com diretores e gerentes, para tentarmos sedimentar mais os conhecimentos”, disse.
O primeiro passo foi vislumbrar o futuro e traçar as ações e os projetos para o PPA, a LDO e a LOA. Mas, mesmo os acordos de gestão não garantem, por si só, a execução das prioridades e do orçamento planejado. De acordo com Sérgio Britto, é preciso ter uma sistemática que conduza os esforços de gestão a ter uma disciplina de execução sobre aquelas prioridades que foram firmadas. “Entendemos que é importante alinhar, no começo da execução do PPA, qual vai ser o modelo de monitoramento e de avaliação que vai auxiliar no fomento dessa disciplina de execução”, reforçou.
Segundo o secretário Antonio Neto, a parte mais difícil de todo esse trabalho é justamente o monitoramento e a avaliação, “pois se eles não ocorrerem a contento acabaremos voltando aos tempos comuns, onde o orçamento não atendia ao PPA e abundavam as suplementações orçamentárias, muitas delas sem focar nos objetivos estratégicos definidos pelo governador, ou seja, deixando de entregar as obras prioritárias da carteira de projetos, obras aguardadas pela população e focando apenas em ações emergenciais que não trariam impacto no crescimento do IDH do Estado, que é a grande meta desse mandato do governador Wellington Dias”, explicou.
O monitoramento é importante para identificar eventuais desvios, sejam eles pequenos imprevistos, ou novos, e também fomentar uma gestão ativa e concentrar naquilo que faz a diferença para se chegar nos resultados almejados. Em síntese, o monitoramento vai permitir a identificação de novas oportunidades, acesso a informações necessárias para o Estado se defender de ameaças que surjam no processo de execução, além de identificar e eliminar, em tempo hábil, os obstáculos e restrições que venham a aparecer.
Já a avaliação identifica e corrige o que estiver fora da estratégia inicial. “A gente vai ter definido algumas diretrizes que estão lá no PPA ou mesmo ações que não condizem com a realidade, com a demanda dos territórios. E precisa-se de tempo para avaliar e corrigir possíveis falhas de concepção ou de implementação na orçamentação de ações durante o ciclo de execução dos projetos, dos programas e das políticas públicas em geral”, finalizou Britto.