A superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan - Cepro divulga a Conjuntura Econômica e Social do primeiro semestre de 2019 destacando a agricultura, o transporte aéreo, a previdência social e a diminuição na inadimplência do piauiense.
A conjuntura nacional vem de uma severa recessão (2015 e 2016), uma lenta recuperação econômica (2017, 2018 e 2019) e esse cenário tem reflexo sobre o comportamento da atividade econômica no estado do Piauí. Segundo Fernando Galvão, gerente de Estudos e Pesquisas Econômicas da Cepro, a agricultura é o grande destaque registrado no período. “Na agricultura, em relação ao primeiro semestre do ano passado, temos uma previsão de crescimento de 2,07% na nossa safra. A estimativa é que venhamos a colher 4 milhões e 500 mil toneladas, entre cereais, leguminosas e oleaginosas”, revelou.
Em relação ao serviço de proteção ao crédito, o SPC, com dados levantados pela Câmara de Dirigentes Lojistas em Teresina no primeiro semestre de 2019, o nível de inadimplência apresentou uma redução de 13,08%, em relação ao primeiro semestre de 2018.
No transporte aéreo, os movimentos de embarques e desembarques registraram, no primeiro semestre desse ano, um crescimento de 25,20% no aeroporto de Teresina.
Na previdência social, no primeiro semestre de 2019, foram pagos R$ 3,9 bilhões em aposentadorias e pensões previdenciárias. Houve um acréscimo de 6,33% em relação ao mesmo período no ano passado.
No quesito emprego formal, no Piauí, foi registrado um total de 755 postos de trabalho a menos, em relação ao primeiro semestre do ano passado. “Mas vale destacar o setor da construção civil, que vem apresentando saldos positivos e que empregou mais gente do que demitiu, além da agropecuária e também da indústria de transformação. Apesar do bom desempenho desses setores, o comércio demitiu bastante e isso faz com que, no agregado geral, haja um saldo negativo”, relatou Fernando Galvão.
Em relação ao Comércio Exterior, o Piauí segue um cenário nacional, que depende também, do cenário internacional. “Veja que a China está crescendo menos que antes, reduzindo a sua participação na economia e isso acaba refletindo em nosso estado, já que a China é o maior parceiro comercial aqui no Piauí, então tivemos uma retração das exportações piauienses em 32,99%”, finalizou Galvão.