O Secretário do Planejamento, Antonio Neto, participou, nesta terça-feira (20), de reunião para capacitação e nivelamento com os novos agentes territoriais que vão atuar nos 12 territórios do Desenvolvimento. Na oportunidade foram discutidos ainda os parâmentros para a criação de um fundo para financiamento de ações que permitam acelerar o caminho do estado do Piauí no sentido de cumprir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS’s) e de que maneira esse fundo combina com a política de desenvolvimento territorial do Estado.
O professor da Universidade Federal do ABC (SP), Arilson Favareto, esteve em Teresina a convite do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD/PI). Segundo ele, é preciso ideias para constituição de um fundo envolvendo recursos públicos, privados, etc: “Esse grande acordo que foi feito envolvendo todos os países do mundo, comprometendo os vários governos, de vários níveis, com um conjunto de metas nas dimensões social, econômica e ambiental, tendo como horizonte o ano de 2030. Para isso é preciso pensar em formas de financiamento de projetos e iniciativas que permitam cumprir esses objetivos”, diz Favareto.
Favareto destaca ainda a importância de que a criação do fundo e a política territorial no estado sejam complementares: “Para permitir que essas duas coisas tenham uma grande convergência e que elas sejam complementares, vamos apresentar também um conjunto de sugestões para aprimoramento dos instrumentos da política de desenvolvimento territorial do Piauí”, completa.
A diretora de Planejamento Estratégico Territorial da Seplan, Amalia Rodrigues, considera que a capacitação realizada através da parceria com o PNUD, foi momento importantíssimo, para a discussão da concepção da estratégia territorial e para pensar como conduzir essa política em nível de operacionalidade: “Temos debatido que, diante do cenário nacional e internacional, é preciso que a gente tenha algumas estratégias para fortalecer a política territorial, e a implantação de um fundo é uma das possibilidades que está se colocando. Nesse sentido, trouxemos os agentes territoriais para que a gente possa fazer um nivelamento conceitual, uma discussão sobre a estratégia e também discutir as possibilidades de desdobramentos das políticas no futuro”, explica Amália.
Os agentes de desenvolvimento territorial são servidores públicos efetivos de órgãos que tem capilaridade nos territórios e foram selecionados pela Seplan para trabalhar na estratégia de planejamento territorial em cada um dos 12 territórios de desenvolvimento. Eles atuaram como articuladores entre órgãos públicos e privados, auxiliam o Conselho Territorial quando há necessidade de suporte técnico, e aproximam o diálogo entre a sociedade e o poder público, responsável pela execução das políticas públicas nos territórios.