Nesta segunda-feira (12) a Seplan fez mais uma rodada de reuniões de monitorando das obras e ações do Governo do Estado, desta vez com a secretaria do Estado de Transportes-Setrans e com a Agespisa. Todo o processo é feito através do SIMO - Sistema de Monitoramento de Obras e Ações do Governo do Estado, que é coordenado pela Secretaria do Planejamento e permite que os gestores consultem todos os passos de cada uma das ações e obras cadastradas, como recursos financeiros, cronograma e previsão de conclusão.

O superintendente de Gestão de Projetos, Nuno Bernardes, explica que o monitoramento é feito em projetos considerados prioritários pelo governo e que a Seplan faz o papel de articulação e coordenação. ” Existem situações que são de competência administrativa e a equipe técnica já toma as decisões para o processo fluir da maneira mais célere possível e existem decisões que têm um caráter político e, desta forma, é necessário que os atores envolvidos, no caso o governador e o secretário de Planejamento, façam a intervenção. Por exemplo, aqui na reunião da Setrans vimos um termo de referência para o VLT (veículo leve sobre trilhos), aprovado pela Caixa Econômica e que está no Ministério para aprovação, então foge à competência técnica da equipe e cabe à gestão política a aprovação por parte do Ministério, do projeto elaborado pela Setrans e já aprovado pela Caixa. Os diagnósticos das situações envolvem vários níveis de decisão”, explicou.

Segundo o superintendente, as reuniões estão fluindo de maneira bastante positiva. Estão sendo acordados prazos e pactuadas as metas de cumprimento de ações, tanto por parte do órgão que executa, quanto por parte da Caixa Econômica, “Esperamos que essa nova metodologia tenha resultados mais efetivos para o gerenciamento de projetos estratégicos”, completou Nuno Bernardes.

Uma das obras destacadas pelo superintendente é ponte sobre o rio Gameleira, em Beneditinos, que foi finalizada por parte do governo, mas que ainda tem pendência. “Esta obra já está com 99% de execução, o Estado já aportou a contrapartida, mas está faltando o governo federal aportar R$ 400 mil para a conclusão da mesma, ou seja, são obras em que a parte do estado já está toda cumprida e aí nós chamamos todos os atores para que cada um possa, dentro da sua especificação, contribuir para que a obra seja entregue à população o mais rápido possível.

As reuniões de monitoramento devem acontecer mensalmente com todos órgãos, no intuito de fazer o diagnóstico da situação e resolução dos entraves que venham atrasar o andamento das obras.