A Coordenadoria Estadual de Políticas para Mulheres recebeu, na manhã da terça-feira (23), dois veículos para otimizar a sua atuação em todo o estado. Os veículos foram adquiridos com recursos do empréstimo do Governo do Estado com o Banco Mundial. A coordenação do programa no Estado é realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan).
A aquisição faz parte do Projeto Piauí: Pilares do Crescimento e Inclusão Social. De acordo com o diretor de Operações Externas da Secretaria de Estado do Planejamento, Felippe Gustavo, “é uma iniciativa para equipar a Coordenadoria de Política para as Mulheres para que ela possa desempenhar as suas atividades em todo o estado e possa ter uma maior capilaridade de suas ações na defesa da mulher e das políticas de incentivo à participação da mulher no mercado e na defesa de seus direitos”, diz o diretor Felippe Gustavo.
A Coordenadora Estadual de Políticas para as Mulheres, Zenaide Lustosa, exalta a importância da estruturação da coordenadoria para o fortalecimento das políticas públicas para as mulheres: “Esses carros vão possibilitar que a gente fortaleça os OPM nos municípios, que são os Organismos de Políticas para as Mulheres, e que são a base para que as políticas públicas consigam, não só serem viabilizadas, mas também terem mais efetividade nos municípios”, diz ela.
Segundo Zenaide, com a chegada dos veículos, as equipes da coordenadoria poderão fazer mais visitas aos 12 Territórios do Desenvolvimento, buscando fortalecer as políticas públicas e também criando mais organismos para as mulheres: “Nós temos como meta criar até o final de dezembro mais 15 organismos e, em 2020, a gente consiga que 50% do estado do Piauí possa ter uma estrutura que trabalhe políticas públicas para mulheres, fortalecendo essas políticas nos municípios”, conta.
Zenaide também chama a atenção para a necessidade do fortalecimento da Rede de Atendimento a Mulher, que passa pelo fortalecimento dos OPM’s: “O fortalecimento dos organismos vai possibilitar que outras políticas, não só na área do enfrentamento a violência, mas na questão da saúde, da assistência social, da educação e principalmente com o foco na geração de trabalho e renda e na questão de começar a mudar a cultura organizacional dentro das escolas. Isso possibilitará que a gente tenha uma nova cultura de combate ao machismo, que hoje é muito forte”, reforça Zenaide.