Técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Instituto de Terras do Piauí (Interpi), entidades como Cáritas, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Comissão Pastoral da Terra, Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), entre outras e representantes da sociedade civil organizada estiveram reunidos na segunda-feira (25) para apresentação de dados coletados durante visitas de reconhecimento a áreas impactas pela Transnordestina, mineração e energias renováveis no Piauí. As visitas começaram no mês de março e seguem pelo mês de abril.
O levantamento faz parte das ações pactuadas durante a Romaria da Terra e está sob coordenação da Seplan, que faz a articulação entre os órgãos de governo e sociedade. Durante as visitas, além de reuniões e coleta de dados através de escuta e questionário, as equipes também realizam registro e avaliação in loco da realidade das comunidades, reconhecendo os impactos positivos e negativos na implantação das atividades econômicas na vida dos moradores.
O próximo passo é a elaboração de um relatório documentado para apresentação dos resultados coletados para dar encaminhamento às principais demandas das comunidades. “As equipes atuam no sentido de identificar os problemas que são comuns às comunidades como regularização fundiária, segurança, indenizações e impactos ambientais, com o objetivo de encontrar soluções e até mesmo revisar o protocolo de grandes projetos para a entrada de novas empresas no Piauí”, explica a Superintende de Planejamento Estratégico da Seplan, Rejane Tavares.