Governo e prefeituras assinam, na segunda-feira, termo de adesão ao Projeto Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes
Os técnicos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), estarão reunidos com a Vice-governadora, Regina Sousa, técnicos da Secretaria de Estado do Planejamento e prefeitos de cinco municípios para solenidade de adesão ao Projeto Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes. A solenidade acontece na segunda-feira (25), a partir das 11h30, no auditório da Seplan, onde está localizado o escritório do PNUD-PI.
Durante a solenidade, os gestores formalizarão compromisso e engajamento dos municípios com as ações identificadas no âmbito do Projeto Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes. A iniciativa envolve 5 municipalidades da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Grande Teresina – RIDE Grande Teresina, sendo elas Teresina, Timon, Demerval Lobão, José de Freitas e Nazária.
O PNUD Brasil iniciou em 2018 no Piauí, uma atividade voltada ao empoderamento econômico de mulheres com base na metodologia de combo – uma estratégia inovadora para elaborar respostas capazes de responder com maior eficácia à complexidade dos diferentes desafios para o desenvolvimento sustentável do público feminino. O objetivo central é a ampliação da capacidade das mulheres jovens de suportar crises relacionadas à fase da vida jovem e ao território em que vivem.
“Essa iniciativa é baseada numa metodologia inovadora que leva em conta a complexidade da vida das mulheres e pensa ações não apenas voltadas especificamente ao empoderamento econômico ou inclusão produtiva, mas a todos os fatores que impactam positivamente a vida das mulheres e permitem que elas possam estar no mercado de trabalho produzindo e conquistando sua autonomia financeira e melhorando a sua cidadania”, explica a analista de Programa de Gênero e Raça do PNUD, Ismália Afonso.
O projeto Mulheres Resilientes = Cidades Resilientes desenvolverá sugestões de ações de políticas públicas nas áreas de enfrentamento a violência, promoção a saúde, políticas públicas que reduzam a sobrecarga de trabalho doméstico não remunerado, de inclusão produtiva entre outras, com o objetivo de melhorar as estruturas do Estado para que sejam oferecidos melhores equipamentos públicos, melhores políticas, melhores ações para as mulheres a partir de uma perspectiva de gênero.
“A partir do desenho dessas ações nós estamos em contato e construindo conjuntamente com os poderes públicos estaduais e municipais. A ideia é que essas ações tenham um caráter fomentador de políticas públicas. A partir dessa série de sugestões as prefeituras, governo de estado e outras representações do poder público na região metropolitana vão poder absorver as sugestões dentro dos seus instrumentos de políticas pública”, completa Ismália Afonso.