O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Governo do Estado do Piauí e Sebrae, realizou, nesta quinta-feira (13), o Seminário Negócios de Impacto- Desafios e Oportunidades no Piaui. O evento foi realizado no Luxor Hotel.
“Esse evento sobre negócios de impactos sociais tem uma importância enorme para a parceria que o Governo do Estado do Piauí estabeleceu com o Pnud e pode dar as diretrizes para a implementação de novas ações junto aos territórios de desenvolvimento, onde pequenos projetos e atividades produtivas que podem ser inseridas em grandes dinâmicas econômicas possam ser apoiadas por esse tipo de iniciativa”, destaca a Superintendente de Planejamento Estratégico da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), Rejane Tavares.
Rejane aponta como de grande importância ainda a parceria com o Ministério do Desenvolvimento: “A parceria é muito importante para que possamos estabelecer contatos como Governo Federal e trazer para o Piauí esse novo paradigma do que são negócios de impactos sociais. É a sociedade pensar que é preciso incluir pequenos, médios e grandes na dinâmica de crescimento econômico de qualquer país ou estado, para que se possa de fato ter um desenvolvimento sustentável, levando também em conta também os aspectos ambientais e a sustentabilidade desses negócios.”, diz.
A superintendente também explica que, a partir desta parceria entre Governo, Pnud, iniciativa privada e sociedade civil e academias, o Plano Plurianual do Estado, que está sendo elaborado pela Seplan, também se beneficia. “A gente cai construir um PPA muito mais pautado em ações concretas de apoio a atividades e a iniciativas produtivas e econômicas dos territórios, mas que possam ser de fato realizadas e que possam entrar em mercados dinâmicos em nichos de mercado; que possam ser absorvidas e criar uma dinâmica de crescimento nos municípios e nos territórios. É um planejar mais pé no chão, pautado nos recursos disponíveis e pautado também na parceria governo, iniciativa privada, sociedade civil e principalmente, a academia. É preciso que as universidades e os institutos de pesquisa se engajem nessa nova forma de pensar o desenvolvimento”, conclui.