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Planície Litorânea quer avanço em políticas para comunidade LGBT
24/04/2017 - 09:56  
  
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Estruturação de uma polícia comunitária, periódico acompanhamento psicológico e maior valorização das forças de segurança foram algumas das sugestões propostas para a construção do Plano Estadual de Segurança Pública na plenária promovida pela Secretaria de Segurança, em parceria com as Secretarias de Planejamento e de Governo, além do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD.
Esta sétima edição da plenária Diálogos Territoriais: Segurança, participação e desenvolvimento sustentável aconteceu na última quinta-feira (20) em Parnaíba, sede do Território de Desenvolvimento da Planície Litorânea. Pela primeira vez foram apresentadas propostas direcionadas ao público LGBT e a intolerância religiosa.´´Precisamos de mais políticas públicas de combate à homofobia e a intolerância religiosa. Queremos a polícia capacitada para atendimento humanizado à comunidade LGBT, que por vezes é discriminada. Que os crimes homofóbicos ou ligados à intolerância religiosa sejam também priorizados´´, destacou Doté Thiago, da coordenação da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde – Renafro.
A subsecretária de Segurança, Delegada Eugênia Villa, reconheceu que é preciso contemplar no Plano de Segurança que está sendo formatado, as sugestões do segmento LGBT. Para ela, até mesmo nas estatísticas criminais precisaram ser reavaliadas para que se tenha uma real situação deste tipo de violência.
Em sua apresentação, a Fundação CEPRO mostrou que a Educação é um problema a ser enfrentado nos 11 municípios da Planície Litorânea. Parnaíba, por exemplo, apresenta apenas um médio desenvolvimento. 
Já a análise criminal confirma que Parnaíba, Luis Correia, Cocal e Buriti dos Lopes concentram maior parte dos crimes. Homicídios aumentou 4,44% de 2015 para 2016, mas os piores indicadores são roubo (47%), ocorrências de trânsito (28%) e violência contra mulher (18%). A maior parte dos CVLIs estão em Parnaíba. 45% dos homicídios tem a arma branca como instrumento utilizado e 60% das vítimas das armas de fogo são jovens. ´´Estas análises são importantes para nortear planos de ação para combater a criminalidade dentro da especificidade de cada território´´, destacou o delegado João Marcelo, coordenador do Núcleo de Estatísticas da Secretaria de Segurança. 
Criada pelo 2º Batalhão de Polícia Militar de Parnaíba, sob o comando do Tenente Coronel Lucena, o Grupamento de Atendimento Especializado à Criança, à Mulher e ao Idoso – GAECIM, é visto como importante ferramenta de prevenção à violência e policiamento comunitário eficiente. Dentro das propostas está sua expansão para também atender a comunidade LGBT e até mesmo uma experiência levada para outros municípios.
As próximas etapas da plenária Diálogos Territoriais: Segurança, participação e desenvolvimento sustentável acontecem nos territórios dos Vales do Guaribas, com sede em Picos (25/04) e do Itaim, em Paulistana (26/04).
(fonte: www.ssp.pi.gov.br)

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