No mês de setembro, o Governo Federal anunciou o “Projeto Sertão Vivo: Semeando resiliência climática em comunidades rurais no Nordeste”, uma política pública que visa melhorar a qualidade de vida em comunidades rurais da agricultura familiar, fortalecendo práticas sustentáveis e o acesso a recursos hídricos a fim de mitigar a vulnerabilidade climática, exposição à seca e insegurança alimentar no Nordeste brasileiro.
O “Sertão Vivo” conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas (ONU). Ao todo, R$ 1,75 bilhão devem beneficiar 430 mil famílias no semiárido nordestino, incluindo agricultores familiares, assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais (povos indígenas, fundo de pasto, quilombolas).
O Piauí foi um dos estados do Nordeste com projetos aprovados no âmbito do edital lançado em julho deste ano. A proposta aprovada em chamada pública prevê a execução de ações que incluem: implantação de cisternas de produção resiliente; quintais produtivos; sistema de reuso de águas cinzas; sistemas agroflorestais; barragens subterrâneas e outras tecnologias sociais, sendo R$ 150 milhões destinados para o Estado, beneficiando cerca de 40 mil famílias piauienses.
Esteve presente na solenidade de lançamento representando o Estado, o secretário de Planejamento do Piauí, Washington Bonfim, juntamente com o vice-governador do Piauí, Themístocles Filho; o secretário de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária, Fábio Abreu e a secretária de Estado da Agricultura Familiar, Rejane Tavares.
A Superintendência de Orçamento e Cooperação Técnico-Financeira (SUTEF) por meio da Secretaria de Planejamento, desempenhou o papel de assistência técnica, assessorando os órgãos executores na estruturação da carta consulta, na interlocução com o BNDES e na posterior submissão no sistema do banco.
O Projeto é acompanhado pelo Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove governadores da região.