A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), através da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (CEPRO), divulgou dados da pesquisa de cesta básica do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referentes ao mês de agosto. A pesquisa utiliza a mesma metodologia aplicada pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e é um importante instrumento de análise econômica para monitorar o custo dos alimentos e produtos essenciais para a população.
Segundo o levantamento, os estados do Nordeste apresentam um custo da cesta básica abaixo da média nacional, que é de R$649,94. Teresina, que em agosto registrou um custo de R$579,60 da cesta básica, destaca-se por um valor 15,4% menor (R$70,34) em relação à média nacional. Isso ressalta a vantagem em termos de despesas alimentares que a capital piauiense oferece em comparação a outras regiões.
Em relação aos estados do Nordeste, o relatório de agosto mostra Teresina como a 4ª capital com menor custo da cesta básica. A média do Nordeste ficou em R$581,10, indicando que o custo da cesta básica na capital do Piauí é 0,26% menor em relação à média regional. Os dados indicam que a região possui um custo de vida mais acessível quando se trata de alimentação.
Em relação aos itens que compõem a cesta básica, a carne bovina, o pão e o tomate têm maior impacto financeiro, enquanto o café, óleo e açúcar têm menor impacto nos gastos totais. Em agosto, produtos como o feijão, o arroz, o tomate e a farinha de mandioca apresentaram diminuição nos preços.
O estudo foi retomado pela CEPRO após cinco anos e reforça o papel da instituição no fornecimento de pesquisa e dados para o estado. A pesquisa sobre custo da cesta básica desempenha um papel fundamental no monitoramento da inflação e na formulação de políticas públicas relacionadas à garantia do acesso a alimentos e à qualidade de vida da população.