Secretário do Planejamento, Antonio Neto, participou, nesta quinta-feira (2), da abertura do ano legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí. Na solenidade, o Governador Wellington Dias fez a leitura da mensagem anual, com o balanço das ações realizadas em 2016, e apresentou os planos e estratégias para o ano de 2017.
Responsável pela consolidação das peças, a Secretaria de Estado do Planejamento, através da Superintendência de Planejamento Estratégico, deu início, ainda em novembro às oficinas junto aos órgãos para a elaboração descentralizada e participativa do Balanço 2016 - Mensagem 2017. As oficinas fazem parte da programação continuada da Rede de Planejadores do Estado (RedePlan), que vem atuando para melhorar a gestão pública no Estado.
Sobre o balanço, Antonio Neto destaca que, em um período de crise econômica e política, no qual muitos estados tiveram inclusive que parcelar salários, o Estado do Piauí conseguiu se manter graças a um equilíbrio fiscal, uma sustentabilidade econômica e fiscal orçamentaria feita nas áreas do Planejamento, Fazenda e Administração. “ Nós reduzimos a folha em mais de 80 milhões, reduzimos o custeio, a receita própria do estado cresceu mais de 7% e a receita Federal caiu e teve um impacto muito forte na queda do fundo de participação, mas mesmo assim nós conseguimos superar o ano”, diz Antonio Neto.
Outro fator importante para o desenvolvimento do estado foi o investimento em obras estruturantes: “O Piauí tem uma capacidade de endividamento muito boa, nós estamos num ano muito positivo e isso nos permitiu ter acesso a operações e fez com que a gente pudesse investir em mais de R$ 500 milhões em obras estruturantes”, diz o secretário.
Nas áreas da Saúde e da Educação Antonio Neto reconhece que ainda há muito a ser feito mas aponta a melhorias na qualidade e ajustes como o salto no Ideb e cumprimento do piso e a melhoria de muitos hospitais e programas de prevenção. “Além disso a gente pode ressalta que o cenário para 2017 nos remete a continuidade desse estado de equilíbrio fiscal, mantendo o estado ajustado, tendo essa dificuldade muito grande, e ao mesmo tempo projetar um aumento nos investimentos, conclui ele.