A Secretaria do Planejamento, através da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (CEPRO), esteve participando do evento de lançamento das pesquisas estruturais por empresa, realizada através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para obtenção de dados fundamentais para a elaboração de políticas públicas assertivas no estado.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai ouvir 3,6 mil empresas nos segmentos da indústria, comércio, construção civil e serviços para traçar o perfil econômico do Piauí. A amostragem tem impacto direto na base do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) no estado e fornece informações importantes sobre os volumes e indicadores de mercado para os setores de serviços, comércio, indústria e construção. O Piauí tem mais de 20 mil empresas, mas serão ouvidas uma parcela do empresariado para a estatística.
"O resultado revelado por pesquisas dessa significância é fundamental para conhecer o crescimento produtivo, a competitividade, a geração de valor da economia piauiense nas atividades do comércio, da indústria, da construção", explica Leonardo Melo, gerente de Estudos Econômicos.
Para a superintende da CEPRO, Cíntia Bartz, essa parceria com o IBGE é fundamental para o governo estadual que tem como objetivo trabalhar com elaborações de políticas públicas baseadas em evidências. “É extremamente relevante para o governo poder ter dados novos para trabalhar ações assertivas, essa parceria é fundamental e trará uma valorização dos dados dentro da gestão pública, influenciando positivamente no processo de tomada de decisões do governo”, diz.
Para o governo estadual, as informações obtidas através da pesquisa estrutural por empresa possibilitam a definição e o planejamento de políticas públicas para os diferentes setores da economia. Para os empresários, os dados geram o planejamento de entrada em novos mercados, o direcionamento de investimentos e a definição de estratégias de atuação. Além de ambos (empresas e governo), os cidadãos podem também utilizar a base de informações para fiscalizar e cobrar ações que beneficiem a toda a sociedade.
“ A utilização de evidências, na fase de concepção de políticas públicas, é uma prática indispensável para o processo de tomada de decisão do gestor público. Pois, é a partir dessas informações que o gestor terá resultados concretos de onde cada ação desenvolvida é capaz de alcançar”, finaliza.