Combater à
Discriminação Racial é um dever de todos e todas. Hoje é um dia emblemático
para esta pauta que deve ser tratada com seriedade. Isso envolve
conscientização, educação, implementação de políticas públicas que incentivem a
diversidade, inclusão e criação de espaços seguros para pessoas que vivem essa
realidade.
Segundo a Cartilha
Discriminação Étnico-Racial do Governo Federal, qualquer comportamento ou fala de distinção, exclusão,
restrição ou preferência por determinada raça, nacionalidade, ascendência, cor
ou ética é considerado discriminação racial. Com o intuito de fortalecer
o combate ao racismo e conscientização da população, o Governo do Piauí, por
meio do governador Rafael Fonteles, criou a Superintendência de Promoção da
Igualdade Racial e Povos Originários (Suirpo). A Superintendente da Igualdade Racial e Povos Originários,
Assunção Aguiar, convida à reflexão sobre ‘onde é que eu guardo o meu
racismo?’, ‘como é que eu faço o enfrentamento desse racismo, desse
preconceito, dessa discriminação,’’ questiona Assunção.
A Secretaria do
Planejamento (Seplan) também realiza ações nesse sentido com o Programa
Estadual Pró-Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, que envolve outras pastas.
Recentemente recebemos o Selo do programa como premiação pela atuação do órgão,
atestando que a instituição possui boas práticas de trabalho nesse contexto.
De acordo com a servidora da Seplan, Angela
Feitosa, é importante construir espaços em que o tema racial seja debatido
abertamente. “Estou há 40 anos na Seplan e me orgulho de trabalhar em um local
que é aberto a discutir e desenvolver ações concretas sobre igualdade racial e
de gênero. Somos diversos e precisamos respeitar as diferenças em todos os
lugares. Como mulher, me senti representada no selo que a secretaria recebeu de
pró equidade”, disse Angela.
Precisamos
seguir atentos e mudar essa realidade enraizada no Brasil. Com a mudança de
postura e mentalidade, é possível construirmos uma sociedade que pensa e não
discrimina.