Na última terça (10), a Secretaria de Estado do Planejamento organizou reunião para divulgação e socialização para preparação do Projeto Piauí Sustentável e Inclusivo (PSI) a ser implementado em sete Territórios de Desenvolvimento pertencentes à bacia hidrográfica dos rios Piauí e Canindé. O evento contou com mais de 200 participantes, incluindo representantes de comunidades quilombolas e indígenas, em especial a Kariri.
Em fala de abertura, a secretária Rejane Tavares ressaltou a importância das parcerias. “É com muita satisfação que iniciamos essa jornada do PSI com a Secretaria da Agricultura Familiar, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, o Instituto de Terras do Piauí e com a equipe técnica da Seplan, nesse processo de articulação e elaboração do projeto que visa incentivar o desenvolvimento e a geração de recursos do Piauí”, afirmou, acrescentando que “o PSI tem, como centro da sua atuação, garantir o acesso à água nos 138 municípios dos sete Territórios e estimular o trabalho de agricultores e agricultoras do nosso estado”.
No evento, o diretor de Operações Externas da Seplan, Célio Pitanga, focou na divulgação das informações sobre consequentes obras do projeto e sobre os estudos socioambientais realizados, ressaltando que a prioridade, neste primeiro momento, é de implementação nos municípios com predominância forte das características do semiárido e classificados no ecossistema Mata dos Cocais.
Enfatizou ainda que o objetivo desse trabalho específico é promover a melhoria de renda e da qualidade de vida da população rural na bacia dos Rios Piauí e Canindé, por meio de acesso regular à água, do crescimento produtivo ambientalmente sustentável e resiliência às mudanças climáticas.
Outros resultados esperados também englobam aumentar o contato dessas populações à água propício para consumo e para produção agropecuária de qualidade, bem como a preservação ambiental do Bioma Caatinga, implantar projetos de saneamento ambiental que tenham ênfase na coleta e tratamento de resíduos sólidos e líquidos nos âmbitos familiar e coletivo e, por fim, promover a produção e uso de energias renováveis, sendo elas a solar, a eólica e a biogás.
Dentre os impactos positivos destacados na socialização, Célio Pitanga apontou que a população desses municípios verá aumento de emprego e de renda, alavancamento do número de produtores aptos a implementar as mudanças na produção agrícola familiar, a manutenção de jovens no campo, a participação exponencial de mulheres trabalhadoras e ainda a recuperação de áreas degradas e de áreas de nascentes.
Para Edilene Facundes, superintendente de Orçamento e Operações Financeiras, “a presença de cada um dos 200 participantes na reunião é a prova de que o momento foi grandioso, tanto pela proposta que visa melhorar substancialmente a vida de piauienses, quanto pelo empenho da Diretoria de Planejamento Estratégico e Territorial, sendo, todos esses, atores fundamentais na execução do Projeto Piauí Sustentável e Inclusivo”.