A superintendente de Planejamento Participativo e Territorial, Gisele Oliveira, e assessores da Seplan receberam equipe da ONU Habitat e técnicos da Prefeitura de Teresina, nesta sexta-feira, no gabinete, para tratar de projeto que apresenta ações para resiliência e sustentabilidade nas cidades.
A ONU escolheu Teresina para o projeto, assim como outra cidade na Rússia, com o objetivo de mostrar que é possível viver com recursos de ambientes extremos, seja calor ou frio, preparando as cidades para investimentos futuros. A ideia do encontro é a construção de um acordo de cooperação técnica com o governo do estado para ampliar a atuação do projeto levando as ações aos Territórios de Desenvolvimento do Piauí, para alavancar o desenvolvimento territorial de forma sustentável e resiliente.
O programa envolve diagnósticos de risco de construção de resiliência urbana e adaptação às mudanças climáticas e também, análises de diversos fatores limitantes ao desenvolvimento sustentável, além da definição de um conjunto de ações estratégicas para as cidades saírem de um cenário menos resiliente para um futuro mais resiliente.
Segundo Gabriela Uchôa, diretora nacional de cooperação do Programa Global de Cidades Resilientes na ONU Brasil, o programa pode ser desenvolvido também nos territórios. É um momento muito oportuno para discutir com o governo do estado a expansão para a escala de território. O contexto do Piauí é ideal, pois ele compartilha com Teresina a situação de vulnerabilidades climática, estrutural e social, e também, o momento de vontade política para a construção do programa de desenvolvimento. Queremos explorar esta metodologia de construção de cidades mais resilientes e expandir para espaços territoriais mais resilientes”, explicou.
Para a assessora técnica da Seplan, Luísa Sobral, “o Programa da ONU forneceria uma série de diagnósticos muito bem trabalhados e, a partir deles, os territórios poderiam ter mais embasamento para a construção de políticas de forma participativa, para apoiar as ações, os projetos, fortalecer a governança e a própria resiliência”, concluiu.
